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A forte aceleração do mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, a melhoria da renda e a ampliação das obras de infraestrutura causaram, como não poderia deixar de ser, um desdobramento positivo no segmento dos chamados agregados de construção civil, composto basicamente por areia e brita.
Dados levantados pela Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para a Construção Civil (Anepac) mostram que a demanda por esses materiais cresceu numa média anual de 6,2% de 2006 até este ano.
E o desempenho não poderia ser mesmo outro, afinal de contas os agregados estão na base da construção civil e são indispensáveis em todo tipo de obra. Assim, quando a construção civil cresce, ele naturalmente acompanha. Para se ter uma noção, um quilômetro de metrô consome aproximadamente 50 mil toneladas de agregados; uma estrada exige 9,7 toneladas desse material e para cada 1 mil metros quadrados de área construída em edifícios o volume de agregados usado chega a 1,3 tonelada.
Diante desses dados e da tendência favorável, sobretudo da área de infraestrutura, as perspectivas do setor são bastante animadoras para o próximo ano. Projeções feitas pela Anepac indicam que em 2015, o país estará demandando um total de 583 milhões de toneladas de agregados. "Há uma infinidade de obras relacionadas a programas de renovação da infraestrutura aeroportuária em função dos projetos da Copa e da Olimpíada que deve manter bastante aquecido o segmento de agregados", diz Eduardo Rodrigues Machado Luz, coordenador do comitê da cadeia produtiva da mineração da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Outra razão do otimismo reinante no segmento é o consumo per capita brasileiro de agregados, que, apesar do recente crescimento, continua muito baixo, quando comparado com outros países. "Nosso consumo anual está na casa de 3,3 toneladas por habitante, bem distante dos índices de países europeus e dos Estados Unidos, onde o consumo per capita está entre oito e dez toneladas por habitante/ano. A diferença de sete toneladas por habitante mostra o grau de desenvolvimento deles", diz Fernando Mendes Valverde, presidente- executivo da Anepac.
Mesmo com esse ambiente promissor, há uma preocupação do segmento com relação ao marco regulatório. "Precisamos ter o ordenamento territorial da atividade, com a preservação dos recursos", diz Fernando Valverde, da Anepac. "A falta desse ordenamento poderá inviabilizar mais de 50% do bem mineral de agregados no Brasil", alerta Ednilson Artioli, presidente do conselho da entidade. Outros agentes dizem ser urgente disciplinar o uso e a ocupação do solo, de forma a preservar as jazidas.
Nesse aspecto não há, no entanto, convergência total no ramo. Para Valverde, por exemplo, estabelecer prazo para a lavra de uma mina não interessa aos empresários do segmento. "Existem pedreiras em São Paulo que estão operando há 50 anos e que, seguramente, vão estar em condições de plena por mais 50 anos", diz o presidente-executivo da Anepac. Segundo Valverde, a discussão em torno do marco regulatório vem se arrastando há anos. Quando a presidente Dilma estava à frente do Ministério das Minas e Energia, em 2004, ela determinou a elaboração de um plano nacional de agregados que está "em elaboração" até agora.
Na avaliação de vários especialistas, o ordenamento legal é importante também para que a população entenda melhor a atividade de mineração. "Precisamos mostrar para a opinião pública que o aproveitamento dos recursos minerais é inerente à sobrevivência da civilização. É necessário ter a consciência de que os bens minerais são imprescindíveis para a qualidade de vida", destaca Machado, da área de mineração da Fiesp.